Características Físicas das
Máquinas CC
A Figura abaixo ilustra algumas
partes físicas de uma máquina CC de dois pólos. Ela possui os terminais 1-2
referentes ao enrolamento de armadura, e os terminais 3-4 referentes ao
enrolamento de campo (em alguns motores de baixa potência são ímãs
permanentes).
Bobina de campo – ou enrolamento de campo, ou ainda, enrolamento de
excitação – forma os pólos de campo. Produzem o fluxo magnético necessário para
a máquina operar como motor ou gerador (máquinas CC operam de modo reversível).
São montados no estator, envolvendo o núcleo polar.
Algumas máquinas possuem vários conjuntos de enrolamento de campo no mesmo
núcleo polar.
Bobina da armadura – ou núcleo da armadura – suporta o enrolamento da
armadura que são montados no rotor. É laminado, enquanto que o
núcleo polar pode ser maciço, já que a bobina de campo é percorrida por CC (as
faces polares são laminadas para diminuir as perdas por correntes parasitas
devido à sua proximidade com a armadura).
O comutador é
feito de lâminas de cobre e isolados uns dos outros por mica/epóx.
As escovas são constituídas de
eletrodos de grafite com um segmento de fio de cobre flexível engastado.
A máquina de corrente contínua funcionando como motor: alimentação CC pelo enrolamento do estator – ou ímã permanente em motores menores, e o rotor alimentado com tensão contínua através de comutadores.
A
máquina de corrente contínua funcionando como gerador: também conhecido como dínamo, a
alimentação CC pelo enrolamento do estator, e alimentação mecânica girando o
rotor, resultando em tensão induzida nos terminais desse rotor, que será
retificada pela comutação.
Principais
aplicações: onde
é desejável conjugados e rotações variáveis, como em tração elétrica – trens e
ônibus.
Exemplos: em brinquedos, para pequenos
motores. Em limpadores de para-brisas de automóveis, em motores de tração
elétrica e arranque (conjugados de partida altos). Em sistemas de automação e
movimentos de robótica.
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